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  • Edvaldo Melo

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MESTRE PAULO E O GALO DA MADRUGADA




O Mestre de capoeira Paulo Molla de Timbaúba, no dia 13 de fevereiro, participou a frente do Galo da madrugada (maior bloco do mundo), do bloco da capoeira que serviu de abre alas. Ele esteve acompanhado de sua filha Poli e centenas de capoeristas de Olinda e Recife. Em sequência no dia 14/fevereiro, desfilou no primeiro bloco de capoeira do mundo ( Bloco do Berimbau ) e tem 8 anos de existência. O bloco concentra-se nos domingos de carnaval em frente a Igreja de Nossa Senhora do Rusarinho em Olinda e desfila nas ruas apertadas exibindo suas ladainhas, saltos e rodas. Este ano a agremiação homenageou o Mestre Cuscus e Mestre Espinheta.

OS POEMAS DE EDVALDO

VOCÊ EM MIM

Sem você,
sou um pássaro sem asa,
um livro sem letras,
um rio sem água.

Sem você,
sou um céu sem estrelas,
um olhar no vazio,
uma noite sem lua.

Sem você,
sou aliança sem par,
um anel sem dedo,
um medo sem risco.

Com você,
sou luz,
renascimento,
vida.

Com você,
sou paz,
caminho,
esperança,
amor.

Com você em mim,
sou tudo,
sou eu.


A BUSCA

Fiz uma prece ao passado
e te encontrei.
Também mim encontrei.

Tudo era lindo e muito especial:
Nossos olhares...
Nossos toques...
Nossos beijos...

Tudo era assim,
O teu, o meu, o nosso.
E hoje estavas defronte de mim.
Confesso que te olhei
Mas não te vi.
Busquei-te dentro de mim
E não te encontrei.

Onde estas?
Para onde fostes?
Era tudo um sonho?
E o nosso amor, aquele fogo ardente?
E a nossa alma em festa?
O que aconteceu?

Está tudo bem.
Amanhã, quem sabe o destino
resolve brincar de novo
e voltarei a te enxergar novamente.
Em minha frente... ao meu lado... dentro de mim...
E o amor talvez ainda viva.

TIMBAÚBA,TERRA DO BOI DE CARNAVAL

A quadra da Escola Municipal Dr. Antônio Galvão Cavalcanti (Ginásio Municipal), foi palco de uma reunião muito importante para as dezenas de componentes de Bois de Carnaval de Timbaúba. Marcaram presença o Sr. Aelson da Hora (Presidente da Federação dos Bois de Carnaval e Similares de Pernambuco), Arleide Guerra (Secretária de Educação e Cultura), Pedro Rogério e Evandro (Bão), eleito representante da Liga dos Bois de Carnaval de Timbaúba. Na ocasião, o dia 11 de maio, alusão à data do nascimento do Capitão Antônio Pereira, 11/05/1889, foi escolhido como o Dia do Boi de Carnaval de Timbaúba, este foi o primeiro passo dado para que seja sancionada a lei que determina à Timbaúba o título de Terra do Boi de Carnaval.

Fonte: Passarela cultural

BUMBA-MEU-BOI, 0 MAIS PURO ESPETÁCULO NORDESTINO.



O Bumba-meu-boi, cuja origem perde-se no passado, liga-se às antigas festas religiosas, de Natal e de Reis, no nordeste. Misturando improvisação e narrativa tradicional, o bumba-meu-boi é hoje uma festa profana, levada em qualquer época do ano, para divertir povo e turistas. Encenadas em arenas públicas, que podem ser uma praça, um pátio, uma quadra de colégio ou qualquer local numa ponta de rua.
Pode ter até 65 personagens, entre gente, bichos e figuras fantásticas. Porém, ultimamente vem apresentando número cada vez mais reduzido de figurantes, devido a dificuldades várias, que vão desde problemas financeiros até o desinteresse das gerações mais novas.
O tema é a morte e a ressurreição do boi. Figura importante da mitologia rural nordestina. Porém uma infinidade de subtemas fragmentados entram na narrativa, cuja unidade é dada pela participação permanente do Capitão Boca Mole, ligando um quadro a outro. Durante a função, os atores, acompanhados pela "orquestra" formada por zabumba, pandeiro e ganzá, assediam costantemente o público, arrecadando dinheiro que, com exceção de espetáculos promovidos por organismos turísticos, é uma única forma de remuneração.
As mulheres não participam da brincadeira. Exceto no coro que acompanha a encenação, quando é possível ouvir-se alguma cantadeira.
O teatrólogo e romancista Hermilo Borba Filho classificou os personagens do aouto em três categorias: "humanos, animais e fantástico, existentes desde que se tem notícia da representação na região nordestina.
Os principais são:
Capitão Boca Mole, comandante do espetáculo, cantando, dançando e dirigindo a entrada em cena dos demais. Arlequim, espécie de pajem do capitão. Mateus e Bastião, moleques espirituosos e irreverentes que, munidos de bexigas de boi cheias de ar, espancam os outros personagens e até o público, em peripécias ilariantes. Catirina, Uma negra despachada, que termina quase sempre casando com Mateus. A Pastorinha, dona do boi, que o perdeu e o procura pelos campos e cidades. O Tuntunqué, valentão que acaba desmoralizado.
Entre os animais, o principal é, naturalmente, o Boi, encontrado desacordado numa estrada e que dá início à trama. A Ema, o Cavalo-Marinho (montado pelo capitão) e a Burrinha (cavalgada por um vaqueiro e terror da garotada, por investir ameaçadoramente contra quem avançar muito na roda de espectadores) são outros bichos encontrados em todo bumba-meu-boi.
Finalmente, entre os personagens fantásticos destacam-se a Caipora, gênio maléfico, da mitologia indígena: Mané Pequenino, figura de mais de três metros, toda de branco: Jaraguá, fantasma de cavalo: Babau, figura grotesca encimada por uma caveira de burro.

"CAPITÃO" ANTÔNIO PEREIRA, DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO.


Capitão Antônio Pereira (1889 - 1981) Foto: Jornal do Brasil, 1979
Nascido no dia 11 de maio de 1889, em Timbaúba, Zona da Mata de Pernambuco, Antônio Pereira da Silva, filho de lavradores pobres criou-se no Recife, bairro da Mustardinha, onde viveu com a mulher e dois filhos adotivos. Foi operário, pedreiro e funcionário da Companhia Ferrocarril, que no início do século explorava na capital os serviços de bondes puxados a burro.
Aos 16 anos, começou a "tomar cachaça e dançar em bumba-meu-boi". Logo desejou ter seu próprio grupo, "para entreter o povo e me entreter também". Arranjou 45 mil réis emprestados e comprou o acervo do bumba de "seu" Eurico, que se apresentava no bairro de arreias. Armou uma espécie de circo no seu bairro e cobrando 500 réis de entrada por pessoa, rapidamente pagou a dívida, iniciando uma carreira profissional de sucesso.
- Já bati o mundo todo com esse negócio.Tá firmado em todo o mundo.
O "mundo todo", para o Capitão Antônio Pereira, são as fronteiras do nordeste oriental, alargadas até a Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Aí, ele se apresentou em teatros, praças, recintos de congresso jurídicos e até na Universidade Gama Filho.
Outra fonte de renda, além das esporádicas apresentações do autor para orgãos de turismo, é a fabricação de miniaturas do Boi e outras figuras, réplicas perfeitas, de 30 centímetros de altura, em armação de madeira e pano. Foi casado três vezes e "11 vezes amasiado", teve quatro filhos legítimos, dois adotivos "e uma porção pelo mundo afora". As mulheres e a brincadeira preencheram sua viva: "mulher a gente arranja sem querer. Sempre teve mulher de sobra no mundo". E a dança, o canto, o representar são sentido único de sua existência.
Sobre ele e sua vida, Hermilo Borba Filho escreveu uma "louvação", pouco antes de morrer: "Lá vem ele, com todo o passo de mulatas, cocos, noitadas, sarapatéis, arruaçadas, lá vem ele com a madrugada na mão e a aurora na cabeçâ".
Bincando ele viveu, pois brincadeira é o nome que o povo dá à atividade do bumba-meu-boi, uma brincadeira onde expressa seu cotidiano, sua história fragmentada, seus temores, sua violência sem alvo, sua submissão ou sua ironia.

CONFERÊNCIA DE CULTURA








A 1ª conferência municipal de cultura elegeu Edvaldo Melo delegado de cultura nos seguimentos teatro e dança. Com a responsabilidade de representar Timbaúba e os direitos dos artistas locais, ele se fez presente na conferência estadual de cultura. Também marcaram presença a Sra. Dalva, Evandro (Bão), Mestre Paulo Molla, a Sra. Edna, Maurício, Carlinhos Araújo e Joselândio.


UNIART E ITAQUITINGA, UMA PAIXÃO QUE DEU CERTO



A parceria uniart (Timbaúba) e o grupo responsável pela Paixão de Cisto de Itaquitinga firmam acordo para mais um ano de êxito em 2010, graças ao sucesso do espetáculo em 2009. O técnico de som Jobsom Wagner conduziu as gravações do texto auxiliado por Egídio enquanto o teatrólogo Edvaldo Melo conduz a elaboração dos cenários, figurinos e adereços juntamente com o diretor do espetáculo Jefferson. O timbaubense Tony Silva tem a incubência de executar a montagem dos cenários que será um dos melhores de Pernanbuco. A encenação acontecerá no pátio da igreja e contará com arquibancadas para melhor visibilidade e mais conforto para a população. O espetáculo acontecerá no dia 02 de abril e contará com bastantes efeitos visuais. Os atores são todos da cidade de Itaquitinga.

RADIALISTAS DE SUCESSO


Os atores e radialistas Jobson Wagner e Edvaldo Melo, conduzem o programa FALANDO DE CULTURA COM MATEUS E CATIRINA, na Rádio Comunitária 87,9 "A voz do povo" de segunda a sexta-feira sempre as 8:00 horas na cidade de Timbaúba. Os personagens interpretados pela dupla de radialistas, destrincham com muito humor as teorias dos diversos segmentos culturais, seja do mais simples ao mais complexos e usando sempre uma linguagem popular. Os atores afirmam que aprendem bastante ao mesmo tempo que se divertem e ficam felizes quando são abordados nas ruas para comentarem sobre o programa.

PIRUAS, MATEUS E CATIRINA NA SEMANA PRÉ-CARNAVALESCA


O texto seguinte foi publicado no CORREIO DE NOTÍCIAS em fevereiro de 2010
" No dia 07 deste mês, os personagens Mateus e Catirina, interpretados pelos atores Jobson Wagner e Edvaldo Melo se apresentaram no arrastão do bloco Piruas de Timbaúba/PE. O desfile comemorou os 19 anos do bloco e 10 anos dos personagens. A festa foi acompanhada por uma multidão de foliões, saindo do bairro de Mocós e desfilando pelas principais ruas e avenidas da cidade. O ator edvaldo Melo, interpretando Catirina, esteve cercado por mais de cem "Piruas" - jovens vestido de mulher, ultrapassando os limites da criativadade. Mateus e Catirina seguem agora com suas apresentações na região. Dodó e Sandro, diretores das Piruas de Timbaúba, ficaram maravilhados com o trabalho da dupla e já firmaram contrato para no próximo ano comemorarem juntos os 20 anos do bloco."
 
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