Poeta, ensaísta e tradutor brasileiro, nasceu em Timbaúba no dia 31 de janeiro de 1935 e faleceu no Rio de Janeiro em 27 de novembro de 2003.
Uchoa iniciou o curso de direito e filosofia na Universidade do Recife, atual Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, graduando-se em 1962. Sua estreia na poesia foi em 1960 com DEZ SONETOS SEM MATÉRIA e publicou nove livros. Nessa época participava de um grupo com Luís Costa Lima, depois atuou no Suplemento Literário do principal jornal pernambucano, o Jornal do Comércio.
Depois de se formar em Direito e Filosofia no Recife, resolve morar no Rio de Janeiro onde continuou trabalhando com traduções e edições de livros.
Nos anos 70, trabalhou com Otto Maria Carpeaux em enciclopédias. Tornou-se um dos responsáveis ao lado de Luis Costa, Jorge Wanderley e Gastão de Olanda, pela publicação da revista JOSÈ, que em dez números publicou desde poetas condretos a poetas marginais, não deixando de lado os modernistas.
Em 1980, ganhou o prêmio Jabuti de poesia, pelo livro ANTILOGIA. Prêmio este, ganho outras duas vezes na categoria tradução em 1998 com CrÂ?nicas Italianas de Stendhal (junto com Ropdolfo Ilari - por Brevária de estética e José Paulo Pais - por Asce - Os Salvadores de Deus) e em 2001 com Poesia de François Villon.
Traduziu obra de varios atores como Julio Cortázar, Lewis Caroll, A. M.Krich, Ângelo M. Ripellino, Stendhal, Octavio Paz e François Villon.
O poeta morreu de insuficiência cardíaca. Ele tinha 68 anos e era casado com a antropóloga carioca Guacira Waldeck. Pouco antes da sua internação Uchoa Leite conquistou o segundo lugar do Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira, com A Regra Secreta, pela qual recebera 30 mil reais. Entre poemas e ensaios o poeta teve doze livros publicados.
A perda foi muito lamentada pelo meio literário. O poeta Ferreira Gullar ressaltou sua ética e o qualificou como "POETA DE MUITO REQUINTE, TRADUTOR E EXCELENTE E UM INTELECTUAL COMPETENTE".
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