A queima da lapinha, uma tradição que encerra o ciclo natalino e inicia o ciclo carnavalesco, foi resgatado no ano de 2012 e como manda a tradição religiosa e cultural, aconteceu no dia dos Santos Reis. A diretoria de cultura de Timbaúba recebeu o Presidente da FUNDARPE (Severino Pessoa) e várias autoridades de cultura da cidade como o Prefessor José da Silva Ramos (homenageado no carnaval 2011), Adriana (Secretária de Cultura), Dr. Mourinha (compositor), Edvaldo Melo (Presidente da LICBOIS - Liga de Bois de Carnaval). A programação teve início no Bairro de Mocós no pátio da Igreja de Nossa Senhora da Conceição ás 19:30 horas e seguiu em cortejo até o pátio da Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores no centro da cidade, onde envolto por pastoras, pastores e brincantes do Reisado, fez uso da palavra Severino Pessoa, Dalva Ribeiro (Diretora de Cultura), José da Silva Ramos, que igual aos demais oradores ressaltou a importância desta manifestação. Em seguida entre cânticos e louvações foi entregue simbolicamente objetos da Lapinha à Família de Jesus (componentes do pastoril) e assim se deu a queima da lapinha. Após os atos religiosos, iniciou-se o ciclo carnavalesco com orquestra de frevo que seguiu até a Praça Carlos Lyra, encerrando a programação em grande estilo.
SEBASTIÃO UCHOA - POETA TIMBAUBENSE
Poeta, ensaísta e tradutor brasileiro, nasceu em Timbaúba no dia 31 de janeiro de 1935 e faleceu no Rio de Janeiro em 27 de novembro de 2003.
Uchoa iniciou o curso de direito e filosofia na Universidade do Recife, atual Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, graduando-se em 1962. Sua estreia na poesia foi em 1960 com DEZ SONETOS SEM MATÉRIA e publicou nove livros. Nessa época participava de um grupo com Luís Costa Lima, depois atuou no Suplemento Literário do principal jornal pernambucano, o Jornal do Comércio.
Depois de se formar em Direito e Filosofia no Recife, resolve morar no Rio de Janeiro onde continuou trabalhando com traduções e edições de livros.
Nos anos 70, trabalhou com Otto Maria Carpeaux em enciclopédias. Tornou-se um dos responsáveis ao lado de Luis Costa, Jorge Wanderley e Gastão de Olanda, pela publicação da revista JOSÈ, que em dez números publicou desde poetas condretos a poetas marginais, não deixando de lado os modernistas.
Em 1980, ganhou o prêmio Jabuti de poesia, pelo livro ANTILOGIA. Prêmio este, ganho outras duas vezes na categoria tradução em 1998 com CrÂ?nicas Italianas de Stendhal (junto com Ropdolfo Ilari - por Brevária de estética e José Paulo Pais - por Asce - Os Salvadores de Deus) e em 2001 com Poesia de François Villon.
Traduziu obra de varios atores como Julio Cortázar, Lewis Caroll, A. M.Krich, Ângelo M. Ripellino, Stendhal, Octavio Paz e François Villon.
O poeta morreu de insuficiência cardíaca. Ele tinha 68 anos e era casado com a antropóloga carioca Guacira Waldeck. Pouco antes da sua internação Uchoa Leite conquistou o segundo lugar do Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira, com A Regra Secreta, pela qual recebera 30 mil reais. Entre poemas e ensaios o poeta teve doze livros publicados.
A perda foi muito lamentada pelo meio literário. O poeta Ferreira Gullar ressaltou sua ética e o qualificou como "POETA DE MUITO REQUINTE, TRADUTOR E EXCELENTE E UM INTELECTUAL COMPETENTE".
MÁRIO PEDROSA, UM INSIGNE TIMBAUBENSE.
Pernambucano, nascido no Engenho Juçaral em Timbaúba no dia 25 de abril de 1900, Mário Xavier de Andrade Pedrosa, foi uma das poucos brasileiros do século XX, que teve uma trajetória densa, inusitada e ímpar. Densa seriedade de cada um de seus atos, inusitada pelo rigor com que traçou seus paços e impar pela elevada qualidade de tudo que fez.
Mário Pedrosa foi militante político e crítico de arte e literatura brasileira, crítico titular do Correio da Manhã (1945 - 1951) e do Jornal do Brasil (1957). Em 1980 participa da fundação dos Partido dos Trabalhadores.
Como crítico de arte, Mário teve grande destaque como diretor do Museu de Arte Moderna de São Paulo, colaborando com a criação do Museu de Arte do Rio de Janeiro, com papel destacado no surgimento do movimento concretista.
No ano de 1953 foi curador da segunda Bienal Internacional de Arte de São Paulo e secretário geral da IV Bienal Internacional de Arte de São Paulo em 1957. Foi organizador do Congresso Internacional dos Críticos de Arte sobre a cidade de Brasília. Mário no anos de 1957 a 1970 foi vice-presidente da Associação Internacional dos Críticos de Arte (AICA) e presidente da Associação Brasileira de Críticos de Arte, seção nacional A.I.C.A (1962). Em todo mundo ele foi juri de várias bienais de artes plásticas. Mário foi um grande incentivador do movimento concretista e da poesia concreta.
Apesar de engajado em um projeto político socialista, Mário Pedrosa foi contra a arte do chamado Realismo Socialista, pois considerava, por exemplo que toda pintura é obstrata, postulando que não é "a maior ou menor fidelidade da representação externa" que determinará "a maior ou menor qualidade estética". Ele foi um incentivador de movimento de vanguarda como o concretista e a poesia concreta brasileira desde o seu início na década de 50.
Produtor de várias obras é sem sombra de dúvida, um orgulho timbaubense.
BOI ROUXINOL
O Boi Rouxinol foi fundado no dia 13 de janeiro de 1964 pelo Sr. Severino Gadelha, homem que durante sua existência, sempre falou com orgulho da sua cria. Atualmente o Boi, ou Família Rouxinol, como costumam se intitular, é presidido por Tatiana Roberto Alves de Gadelha, filha do fundador e ex-presidente o Sr. Severino. Ela conta com a ajuda de familiares e amigos dispostos a manter escrita a tradição deste querido e respeitado grupo.
Suas cores oficiais e predominantes são o preto, vermelho, amarelo, marrom, branco e verde. A diretoria hoje conta com 10 membros e a sede está situada na Rua praça Lindaci Lopes Barbosa Nº 22 - centro - Timbaúba-PE.
Em 2012 O Boi Rouxinol desfilará nas principais avenidas de Timbaúba e cidades circo-vizinhas com o tema: 48 anos de tradição e garra.
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